domingo, 24 de abril de 2011
De uns tempos pra cá,
meus textos tem ficado tão normais, não consigo gostar de quase nenhum. Apago muitos, outros posto só porque achei bonitinho. Mas a maioria não diz quase nada sobre o que eu sinto agora. Acho que eu entendo porque tudo o que eu escrevo parece clichê demais. Porque o que eu sinto é aquele sentimento mais clichê do mundo. Aquele que te deixa patético e faz você rir de tudo, ou se desesperar com tudo. Como alguém é capaz de escrever um texto bom falando sobre algo tão clichê? É tão difícil! Por mais que a pessoa seja uma espécie de Nicholas Sparks, você lerá e irá achar que já leu aquilo em algum lugar. Não há muitas palavras para definições, e ao mesmo tempo há muitas palavras para usar. Mas não posso jogar palavras em um texto sem uma ideia central. É isso que dificulta tudo, pois a ideia central é a mesma de sempre, a clichê que todos conhecem. Alguém apaixonado lerá e dirá que o texto é lindo. Já alguém que não está apaixonado irá achar patético. É patético mesmo, sempre é. Mas acredite, um dia você os lerá e achará que aquilo faz sentido. E se você já acha que faz sentido, tenho uma notícia para você.
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