terça-feira, 3 de maio de 2011

Então,

que seja doce.
Repito todas as manhãs,
ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou cinza dos dias,
bem assim: que seja doce.
Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono
ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar,
feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte:
que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce,
talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada”

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